Apesar de não ser meu, tratei deste animal desde bebé, e fui eu mesma que o baptizei com o nome "Caramelo". Criei uma relação muito forte com ele e lembro-me bem das horas que passávamos a brincar e da forma como ele corria por entre as ervas altas, era o passatempo preferido dele. Assim que me via dirigia-se logo para o descampado onde brincávamos e esperava ansiosamente por mim, escondido entre as ervas. Ainda foi algum o dinheiro que gastei com alimentação para ele. Gostava muito dele e era-mos bons amigos! Quando adoeceu ninguém foi capaz de ter a iniciativa de pegar nele e levá-lo ao veterinário, enquanto o viam cada dia a definhar mais e mais. Durante uma semana andou com corrimentos nasais, sangue e ranho purulento (pensaram ter sido uma pancada), deixou de comer, começou a emagrecer mais e mais, ficou pele e osso, desidratado, sem que ninguém fizesse nada. Assim que me contaram corri a ver o animal, fiquei com o coração nas mãos ao ver o estado em que se encontrava e extremamente irritada por só ser informada uma semana depois. Estava disposta a levá-lo ao veterinário, por mais dinheiro que tivesse que sair do meu bolso, mas ele havia de ficar bem. Não ia deixar que morresse por incompetência e despreocupação das pessoas. Era domingo, decidi esperar pela manhã seguinte. Fiz-lhe uma papa e tentei que comesse, teve de ser com seringa. Aninhou-se no meu colo e acariciei-o durante quase uma hora, há muito tempo que não estávamos assim os dois (a falta de tempo irrita-me). Mantive sempre a esperança que ele havia de ficar bom...
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Um adeus doloroso. . .
Apesar de não ser meu, tratei deste animal desde bebé, e fui eu mesma que o baptizei com o nome "Caramelo". Criei uma relação muito forte com ele e lembro-me bem das horas que passávamos a brincar e da forma como ele corria por entre as ervas altas, era o passatempo preferido dele. Assim que me via dirigia-se logo para o descampado onde brincávamos e esperava ansiosamente por mim, escondido entre as ervas. Ainda foi algum o dinheiro que gastei com alimentação para ele. Gostava muito dele e era-mos bons amigos! Quando adoeceu ninguém foi capaz de ter a iniciativa de pegar nele e levá-lo ao veterinário, enquanto o viam cada dia a definhar mais e mais. Durante uma semana andou com corrimentos nasais, sangue e ranho purulento (pensaram ter sido uma pancada), deixou de comer, começou a emagrecer mais e mais, ficou pele e osso, desidratado, sem que ninguém fizesse nada. Assim que me contaram corri a ver o animal, fiquei com o coração nas mãos ao ver o estado em que se encontrava e extremamente irritada por só ser informada uma semana depois. Estava disposta a levá-lo ao veterinário, por mais dinheiro que tivesse que sair do meu bolso, mas ele havia de ficar bem. Não ia deixar que morresse por incompetência e despreocupação das pessoas. Era domingo, decidi esperar pela manhã seguinte. Fiz-lhe uma papa e tentei que comesse, teve de ser com seringa. Aninhou-se no meu colo e acariciei-o durante quase uma hora, há muito tempo que não estávamos assim os dois (a falta de tempo irrita-me). Mantive sempre a esperança que ele havia de ficar bom...
8 comentários:
"Aparece uma flor. Simples e bonita. Frágil e forte. Imprevisível, cresce aqui e ali, onde menos é esperado. Suas pétalas preenchem o ar com sua força poética."
Muito Obrigada por visitares o PurEssence! :D
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Marisa ✿
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Epá que lata que essas pessoas têm! Não foram capazes de pagar no bichinho para o levar ao veterinário e depois criticam a tua atitude que foi sem dúvida a mais adequada tendo em conta a situação!
ResponderEliminarEu faria o mesmo se tivesse na tua situação!
Beijinhos
Obrigada pelas palavras linda. Por momentos cheguei a sentir-me mal e na dúvida se teria feito a opção correcta, o que me levou a informar-me acerca da doença junto de vários veterinários. Todos eles disseram que no caso do Caramelo foi a melhor opção porque ele já estava num estado muito debilitado e avançado da doença e que o mais certo era morrer. Ao menos assim não sofreu mais.
EliminarBeijinhos*
Exactamente! Se essa doença já é o que é para as pessoas, imagina para os animais que não têm um terço dos tratamentos que nós temos! E esses "donos" foram muito negligentes...
EliminarBeijinhos
Fico muito triste, aliás já me estava a correr uma lágrima..è triste porque apegamo-nos aos animais e quando acontece algo é muito triste. Quanto aos vizinhos é normal, ainda há a mentalidade que os gatos portam muitas doenças, pura ignorância. beijinhos
ResponderEliminarOs animais conseguem prender e ter um lugar no nosso coração de uma forma tão especial, que é muito doloroso quando temos de dizer adeus. É um amigo, um membro da família que se perde.
EliminarInfelizmente ainda à pessoas que pensam assim e não conseguem ter sensibilidade para assuntos destes. Obrigada pelas palavras.
Beijinhos*
Oh minha querida que triste, quando nos apegamos aos animais doí muito vê-los partir, eu sou completamente fascinada pelos meus gatos, acredita que as vezes até me vem agua aos olhos a olhar para eles a brincar e pensar que um dia não vão estar ali mas olha o gatinho ficou com certeza muito agradecido pelo o que fizes-te por ele e não se esqueceu de ti :)
ResponderEliminarEra um gato lindo mesmo :)
Força querida
Beijinhos
Obrigada pelas palavras de força linda. E compreendo bem o que dizes. Também me acontece dar por mim a pensar como seria a minha vida se não tivesse estes amigos por perto e como será muito triste quando um dia tiverem de partir. É um grande vazio que fica no coração. Eu sei que fiz a melhor opção e sei que o Caramelo sabe que o fiz por gostar muito dele e não o querer ver a sofrer.
EliminarBeijinhos*
Cheguei a este blog nem sei bem como e vi este post. Também tive um gato com leucemia felina e após vários tratamentos, teve que ser abatido. Fico solidária com a tua decisão que foi a melhor. No céu dos gatos o Caramelo anda a brincar...
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